Histórias de oportunismo

Coronel ex-assessor da Saúde nega ter feito lobby com cabo PM de Minas

Assessor contou ter levado Dominguetti a ex-diretor, em um restaurante

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homem de terno e máscara de frente à câmera
Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, presta depoimento na CPI da Pandemia nesta quarta-feira (4). Foto: TV Senado/Reprodução

Marcelo Blanco, tenente-coronel da reserva e ex-assessor do departamento de Logística do Ministério da Saúde, diz à CPI da Pandemia, do Senado Federal, que foi procurado por Dominguetti para a negociação na compra das vacinas AstraZeneca, mas que não mantinha relacionamento com o empresário.

“Eu prospectava que ele poderia ser um possível parceiro comercial na iniciativa privada. Não fiz lobby”, afirmou Blanco sobre Luiz Paulo Dominguetti, cabo da Polícia Militar de Minas Gerais que dizia representar “uma multinacional americana”, como se referia à empresa Davati. que supostamente vendia vacinas.

Marcelo informa que a compra das vacinas por meio da Davati poderia ser oportunizada se comprovada a verdadeira capacitação para atender às exigências contratuais do Ministério da Saúde.

“Se apresenta uma pessoa que diz ter 400 milhões de doses de vacina para a nossa população, não oportunizar essa pessoa a partir de um conjunto de documentos probatórios. Eu acreditava que precisava ser oportunizado se ele comprovasse isso daí, mas hoje sabemos que ele não possuía esse conjunto de documentos”.

Ainda sobre Luiz Dominguetti, o coronel afirma que à época inaugural dos contratos de compra de vacinas e demais insumos relativos ao combate da pandemia, diz que “a pessoa não chega lá com letreiro”.

 

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