Melhora na avaliação

Confiança do Comércio sobe 1,5 pontos em outubro, informa FGV

No mês anterior, o indicador tinha recuado 1,7 ponto

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O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 1,5 ponto em outubro ante setembro, para 81,9 pontos divulgou nesta quinta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mês anterior, o indicador tinha recuado 1,7 ponto. “Após registrar altas expressivas entre maio e agosto, a confiança do Comércio Varejista acomodou-se nos dois últimos meses. O nível ainda baixo do ICOM retrata o desempenho do setor cujas vendas continuam a diminuir, embora a taxas decrescentes”, avaliou Aloisio Campelo, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Em outubro, o avanço da confiança do comércio foi puxado pela melhora na avaliação sobre o momento presente. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 5,1 pontos, enquanto que o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 2,0 pontos.

“Com relação aos meses seguintes, a calibragem para baixo das expectativas mostra que o setor ainda tem dúvidas quanto à velocidade da recuperação do consumo das famílias”, justificou Campelo.

O ISA-COM fechou o mês em 74,1 pontos, o maior patamar desde fevereiro de 2015. A alta alcançou sete de 13 segmentos investigados. A maior contribuição foi do quesito que mede o volume da Demanda Atual, que subiu 7,3 pontos em relação ao mês anterior, chegando a 73,3 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou para 90,6 pontos em outubro, no segundo mês consecutivo de queda. Houve destaque para a redução no indicador de otimismo com as Vendas nos três meses seguintes, que caiu 4,4 pontos, para 87,7 pontos.

Com o resultado de outubro, foi observada uma redução da distância entre os subíndices ISA-COM e IE-COM pela primeira vez desde março. A diferença entre os subindicadores caiu para 16,5 pontos, a menor desde junho de 2016.

A coleta de dados para a edição de outubro da Sondagem do Comércio foi realizada entre os dias 3 e 25 deste mês e obteve informações de 1180 empresas. (AE)

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