Inquisição

Comissão de sindicância notifica diplomata Eduardo Saboia

Diplomata é notificado por sindicância que Dilma criou para persegui-lo

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O diplomata Eduardo Paes Saboia, ex-encarregado de Negócios do Brasil na Bolívia, será notificado hoje (6) pela comissão de sindicância que investiga a atuação dele. Em entrevista à Agência Brasil, o advogado de Saboia, Ophir Cavalcanti, disse que o diplomata só irá prestar esclarecimentos mediante a apresentação das cópias dos documentos trocados entre a Presidência da República e o Ministério das Relações Exteriores depois da chegada do senador boliviano Roger Molina ao Brasil.

?Precisamos conhecer o que há nesses documentos. O objetivo da comissão deve ser investigar e não punir, sem direito à defesa?, destacou Ophir. ?O diplomata Eduardo Saboia agiu respeitando as normas internacionais, do direito humanitário e do ponto de vista administrativo também. Queremos provar isso.?

A mesma comissão ainda não atendeu o pedido feito pela defesa de Sabóia para  ter acesso aos memorandos, que são documentos trocados pela Embaixada do Brasil na Bolívia, o Itamaraty e a Presidência da República. Quando estiver de posse dos documentos, Ophir pretende mostrar que Saboia ?não quebrou hierarquia?. Além dos memorandos, o advogado quer ter acesso a todos os telegramas diplomáticos envolvendo o assunto depois da chegada do senador boliviano ao país.

Uma nova comissão de sindicância foi instituída no último dia (28), foram nomeados os diplomatas Paulo Estivallet Mesquita, diretor do Departamento Econômico, e Rodrigo do Amaral Souza, do Departamento de Imigração e Assuntos Jurídicos, após dois embaixadores se declararem impedidos. Eduardo Paes Saboia organizou a operação que trouxe o senador boliviano Roger Pinto Molina ao Brasil, em  24 de agosto. A ação ocasionou uma crise diplomática e a saída do ex-ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota.

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