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Comey diz que Trump o demitiu para prejudicar investigação sobre Rússia

Ex-diretor do FBI diz que considerou pedidos como 'muito perturbadores'

Redação Redação
08/06/2017 às 17:08
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O ex-diretor do FBI James Comey acusou nesta quinta-feira, 08, o presidente americano, Donald Trump, de demiti-lo para tentar prejudicar a investigação sobre a influência russa na eleição do republicano, no ano passado. Comey disse ter registrado notas dos nove encontros que manteve com Trump neste ano porque "possivelmente o presidente mentiria sobre eles depois". 

"Eu sei que foi demitido sobre algo envolvendo a minha condução da investigação sobre a Rússia. Isso de alguma maneira o pressionou e o irritou e ele decidiu me demitir por causa disso", disse Comey aos senadores. 

Questionado sobre possíveis gravações que Trump tenha sobre as reuniões, como o presidente alertou há algumas semanas no Twitter, Comey disse: "Deus, espero que elas existam. Aí não teremos apenas a minha versão e a dele."

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Sobre uma possível conspiração de Trump com a Rússia para intervir nas eleições, Comey respondeu que não poderia falar do assunto em uma sessão aberta. Depois do depoimento, o ex-diretor do FBI terá um encontro fechado com os integrantes do Comitê de Inteligência do Senado.

Comey disse não ter dúvida de que foi demitido em razão da maneira pela qual estava conduzindo a investigação relativa à atuação da Rússia no pleito. Segundo ele, não há nenhuma dúvida de que as autoridades do país atuaram para influenciar a disputa presidencial americana.

Em depoimento no Comitê de Inteligência do Senado, Comey afirmou que Trump demandou "lealdade" de sua parte e pediu que ele declarasse publicamente que o presidente dos EUA não estava sob investigação. Segundo ele, Trump não sugeriu que ele interrompesse o inquérito sobre possível conspiração entre integrantes de sua campanha e a Rússia para interferir nas eleições de 2016 com o objetivo de favorecê-lo.

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Comey declarou que o presidente não estava sob investigação no momento em que ele foi demitido da chefia do FBI, no dia 9 de maio. Apesar de acreditar que o presidente tem poder para demitir o diretor do FBI a qualquer momento, com ou sem justificativa, Comey relatou ter ficado incomodado com as razões apresentadas pela Casa Branca para sua demissão. A versão inicial foi sua demissão foi motivada por incompetência. No dia seguinte, Trump mudou a narrativa e disse em entrevista à rede NBC que tinha "a Rússia" em mente quando tomou a decisão de afastá-lo.

"A administração então escolheu difamar a mim e, mais importante, ao FBI, dizendo que a organização era mau conduzida", declarou Comey no início de seu depoimento. "Aquelas eram mentiras, claro e simples."

A sessão do Comitê de Inteligência do Senado começou às 10h (11h de Brasília) e terminou às 12h40. Depois dela, os senadores teriam um encontro fechado com Comey, no qual poderiam discutir questões classificadas.

O principal objetivo dos parlamentares era definir se o comportamento do presidente pode ser caracterizado como obstrução de Justiça ou abuso de poder. Além do Congresso, essas questões estão sendo investigadas pelo procurador especial Robert Mueller, indicado para conduzir o caso sobre a suspeita de conspiração entre a campanha de Trump e autoridades russas.

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O ex-diretor do FBI disse que entregou a Mueller o original das notas que escreveu depois de cada conversa que teve com Trump. No total, foram nove: três encontros pessoais e a sós e seis conversas telefônicas. Comey disse que decidiu registrar o teor de suas conversas com o presidente pelo temor de que ele mentiria sobre o seu conteúdo.

No dia seguinte à demissão, o presidente tuitou que tinha fitas dos encontros com o ex-diretor do FBI. "Senhor, espero que existam fitas", afirmou Comey, que defendeu a divulgação de seu eventual conteúdo.

Com uma carreira de 30 anos no Departamento de Justiça e no FBI, ele disse nunca ter visto comportamento semelhante ao de Trump em qualquer outro presidente. Comey usou expressões como "impróprio", "constrangedor" e "preocupante" para se referir a suas interações com o presidente. Em comparação, ele disse que se encontrou apenas duas vezes a sós com o ex-presidente Barack Obama nos três anos e meio em que ocupou a função em seu governo e nunca sentiu a necessidade de registrar as conversas.

Notas feitas na época da ocorrência dos fatos por agentes do FBI costumam ser aceitas como evidência nas cortes americanas.

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Segundo o relato de Comey, Trump apresentou a ele três pedidos: lealdade, o abandono da investigação sobre Flynn e a declaração pública de que o presidente não estava sendo investigado.

"Ele descreveu a investigação da Rússia como 'uma nuvem' que estava prejudicando sua habilidade para atuar em favor do país", escreveu o ex-diretor do FBI em declaração escrita entregue ao comitê na quarta-feira. "Ele pediu o que eu poderia fazer para 'dissipar a nuvem'". Em seu depoimento na quinta-feira, Comey disse ter entendido que "nuvem" se referia a toda a investigação sobre a Rússia, mas que o pedido de Trump tratava especificamente da declaração de que ele não era investigado.

Trump demitiu Comey no dia 9 de maio, a princípio atribuindo a decisão à investigação sobre os servidores privados de email usados por Hillary Clinton quando era secretária de Estado. Após a demissão, Trump disse que Comey não tinha mais a confiança de seus subordinados no FBI. 

Comey disse também acreditar que Trump lhe pediu para interromper as investigações envolvendo seu ex-diretor de Segurança Nacional Michael Flynn, mas evitou dizer se o presidente obstruiu a Justiça com suas medidas. "Não creio que seja eu quem deva dizer se isso ocorreu", disse. "Achei as palavras dele muito preocupantes e perturbadoras”.

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Tags: audiênciaDonald TrumpEUAex-diretorFBIJames Comey
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