Coerência oblíqua
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Homem culto e orador brilhante, o general e deputado gaúcho Flores da Cunha discursava da tribuna da Câmara quando um deputado, Teixeira Coelho, resolveu corrigir-lhe uma frase iniciada com pronome oblíquo.
A resposta de Flores da Cunha entrou para a História das melhores reações de improviso de que se tem notícia:
– O senhor não tem muita autoridade para me corrigir, pois, para ser coerente, o seu próprio nome deveria ser Cheira-te Coelho!
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