Preso por tráfico

CNJ: Noronha investiga desembargadores por libertarem filho traficante de colega

Breno Borges é acusado de tráfico e de vender armas a facção

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O Corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, determinou a instauração de reclamação disciplinar contra a presidente do Tribunal Regional Eleitoral/MS, desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, e os desembargadores José Ale Ahmad Netto e Rui Celso Barbosa Florence, para apurar ‘possíveis violações à Lei Orgânica da Magistratura Nacional’.

Os três são investigados no episódio de concessão de habeas corpus a Breno Fernando Borges, filho de Tânia, que em 8 de abril foi preso em flagrante por com 130 kg de maconha e 199 munições de fuzil calibre 762, no município de Água Clara, interior de Mato Grosso do Sul.

Beneficiado por habeas concedidos pelos desembargadores José Ale Ahmad Netto e Rui Celso Barbosa, ele deixou a cadeia na sexta-feira, 21, para ser internado em clínica de recuperação. Tânia Borges conseguiu a interdição judicial do filho ao alegar que Breno sofre do “Transtorno de Personalidade Bordeline”, doença que causa instabilidade nas relações pessoais.

O procedimento corre no CNJ em sigilo. Após serem notificados, os magistrados terão cinco dias para apresentar as defesas. Com as alegações dos desembargadores em mão, o ministro decidirá se propõe ao Plenário do conselho a abertura de um procedimento administrativo disciplinar.

Bruno Borges foi preso junto com a namorada, Isabela Lima Vilalva, e o amigo, Cleiton Jean Sanches Chaves. Os dois continuam na penitenciária da cidade de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul.

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