Investigação em andamento

Cenipa já está em Santos para apurar causas da queda

Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos leva normalmente um mês para concluir as investigações

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São Paulo e Brasília – Equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já está em Santos, no local onde houve o acidente com o avião que transportava o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, para iniciar as primeiras apurações sobre o caso. Segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), técnicos do Cenipa em São Paulo foram deslocados assim que foi confirmado o acidente. Normalmente as investigações duram 30 dias.

De acordo com informações obtidas na FAB, o piloto do avião teria entrado em contato com a estação de rádio do aeroporto de Guarujá, antiga base aérea de Santos, informando que faria o procedimento de pouso. Em seguida, o piloto teria informado não ter encontrado visualmente o local para pouso e arremetido. Em seguida, houve o choque com o prédio. O aeroporto de Guarujá não tem torre de controle do tráfego aéreo, mas uma estação de informação e alerta.

Mais cedo, a FAB distribuiu nota oficial informando que nesta quarta-feira, 13, por volta das 10 horas, uma aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. A nota diz, ainda, que a aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP) e quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo e, em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que a aeronave que transportava o candidato operava no Brasil em nome da AF Andrade Empreendimentos e Participações. A companhia faz parte do Grupo Andrade, que atua no setor sucroalcooleiro em Ribeirão Preto (SP).

Mais cedo, a Anac havia informado que jato Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, pertencia à Cessna Finance Corporation – que realiza o aluguel de aeronaves – e estava com toda a documentação em dia. O certificado de aeronavegabilidade do jato era válido até fevereiro de 2017. (Igor Gadelha e Eduardo Rodrigues/Agência Estado)

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