Não se atualizou

Campanha de 2018 será de 100 metros rasos, e não de resistência

Políticos e pesquisas ignoram que eleição agora será diferente

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O tucano Geraldo Alckmin precisa se atualizar para encarar a difícil campanha presidencial. Ao comentar pesquisa Datafolha, que o coloca em posição modesta (de 3º a 5º), recorreu ao velho chavão de pré-candidatos em má situação: "é muito cedo, a campanha será de resistência". Não percebeu que não será “de resistência” e sim de “tiro curto”, tipo 100 metros rasos: apenas 37 dias de campanha eleitoral. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os institutos ainda fazem pesquisas de intenção de voto segundo regras e parâmetros que já não existem. Também serão surpreendidos.

A campanha será inovadora, rápida, estonteante, e marca o começo do fim do guia eleitoral. Mais do que nunca, redes sociais serão cruciais.

Antes, pesquisa com tamanha antecedência servia só para políticos anteciparem "doações" de empresas como Odebrecht, JBS etc etc.

Antes coadjuvantes, partidos serão protagonistas: poderão escolher os candidatos que terão acesso ao "fundão" público de R$1,7 bilhão.

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