Guerra

Cameron pede ação britânica contra o EI também na Síria

"É um erro para o Reino Unido terceirizar sua segurança", disse

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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu ao Parlamento, nesta quinta-feira, que a Grã-Bretanha também se una aos ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico na Síria e não "subcontrate" a sua segurança aos aliados.

“Temos de tomar uma decisão agora quanto aos ataques aéreos na Síria”, escreveu Cameron em uma declaração aos deputados. "É um erro para o Reino Unido terceirizar sua segurança a outros países e esperar que as tripulações de outras nações assumam as cargas e os riscos de atacar o Estado Islâmico na Síria para deter o terrorismo no Reino Unido", disse, em referência aos bombardeios executados por Estados Unidos, França e outros países.

Cameron alega que a participação britânica na ofensiva "ajudaria a coalizão a perturbar mais efetivamente as linhas internas de comunicação do EI, incluindo dificultar sua movimentação para o sul e que ameace a Jordânia".

"A ação britânica exerceria pressão no Estado Islâmico onde se sentem mais seguros e contribuiria para a erosão do mito do califado", conclui o premier.

Em 2013, o Parlamento britânico negou ao primeiro-ministro autorização para atacar o regime sírio do presidente Bashar Al Assad e, desde setembro de 2014, Londres tem se limitado a colaborar com os bombardeios internacionais contra a organização no Iraque.

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