Economia

Brasil é um mercado privilegiado no mundo, diz Mantega

Mantega demonstra otimismo ao falar de economia mundial

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a defender, em audiência na Câmara dos Deputados,  que o Brasil é um mercado privilegiado no mundo, por ter uma economia sólida e com um grande volume de reservas internacionais, portanto em condições de enfrentar turbulências externas, sendo atualmente credor do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele também destacou o volume das reservas internacionais e a situação da dívida externa.

?Nossa dívida externa é US$ 318 bilhões, sendo grande parte privada. Temos US$ 60 bilhões [de dívida] do setor público e pouca coisa de curto prazo. Nossa dívida também é, em grande parte, detida por brasileiros, portanto pouco dependente de estrangeiros?, disse. Sobre o crescimento da economia, Mantega evidenciou que, desde 2007, o Brasil cresceu 17,7%, saindo da crise atual muito melhor do que de outras.

Mantega admitiu que a indústria foi quem mais sofreu com a crise econômica mundial, iniciada em 2008. Ele lembrou, no entanto, que a produção industrial cresceu 2,3%, o quinto maior crescimento entre os países do G20. ?É menos do que média histórica, mas o resultado pela circunstância é satisfatória. Tivemos ainda um excelente despenho da agricultura, entre outras coisas?.

O ministro defendeu as políticas do governo que têm gerado emprego mesmo durante a crise. Para ele, a redução do desemprego não tem ocorrido em outros países, com destaque para os que fazem parte da União Europeia. ?A situação e o nível dos trabalhadores [no Brasil] não se deterioraram durante a crise, coisa que aconteceu em outros países. Houve redução da pobreza [no Brasil]. As condições de vida dos trabalhadores melhoraram ao longo do tempo.?

Mantega participa de audiência pública convocada pelas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para tratar da compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras. Neste momento, ele começa a responder às perguntas dos deputados. (Agência Brasil)

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