Auxílio Emergencial

Auxílio emergencial: Caixa paga hoje nova remessa do benefício

Cerca de 5,7 milhões de brasileiros serão beneficiados pelo depósito da nova parcela

acessibilidade:
Governo alerta por meio de SMS pessoas que precisam devolver valores recebidos indevidamente no auxílio emergencial. Foto: Senado Federal/Flickr

Nesta sexta-feira (31), a Caixa Econômica Federal (CEF) paga nova parcela do Auxílio Emergencial aos inscritos pelo site e aplicativo, aos beneficiários do Bolsa Família e também àqueles inscritos do Cadastro Único. Ao todo, cerca de 5,7 milhões serão favorecidos pelo depósito do Governo Federal.

O calendário de pagamento é dividido por grupo de beneficiários. Para os recebedores do Bolsa Família, será depositada a quarta parcela que teve início de distribuição em 20 de julho, sendo hoje, o último dia de depósitos para aqueles que possuem NIS com final 10. Este grupo corresponde a 1,9 milhões de brasileiros.

Aos trabalhadores do Cadastro Único e aqueles que se inscreveram pelo site e aplicativo, recebem agora os nascidos em abril. Sendo que, os aprovados no primeiro lote recebem a quarta parcela; aprovados no segundo lote recebem a terceira parcela; aprovados nos terceiro e quarto lote recebem a segunda parcela; e recebem a primeira parcela os recém aprovados. Neste segmento, o benefício alcança 3,8 milhões de pessoas.

 

Mais dignidade

Um levantamento conduzido pelo Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que os beneficiários do Auxílio Emergencial tiveram incremento de 24% na renda se comparado ao período anterior à pandemia.

Esta cifra é ainda mais representativa no caso dos empregados informais. Para ele, a elevação de renda chegou a 50%, passando de uma média de R$ 1,3 mil para R$ 2 mil, entre os períodos pré e durante o surto do novo coronavírus.

O estudo revela que o benefício já foi pago a cerca de 64 milhões de trabalhadores. Destes, os mais afetados pela crise sanitária são: cabeleireiros e manicures perderam 42% de sua renda usual; vendedores ambulantes, com uma queda de 38%; vendedores a domicílio (-33%); e o terceiro grupo com maior retração de renda foi dos artesãos, costureiros e sapateiros, também com queda de 33% da renda.

Reportar Erro