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Atacada e depredada, Câmara do Rio não funciona hoje

Polícia faz perícia na Câmara Municipal para apurar responsabilidades

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A  Câmara Municipal do Rio de Janeiro cancelou seu expediente nesta terça-feira, após o ataque da noite da véspera, quando manifestantes mascarados tentaram invadir e incendiar o prédio, provocando danos ao patrimônio público. Os atos de vandalismo foram registrados ao final de uma manifestação de protesto de professores da rede pública municipal carioca, em greve há quase dois meses.

O prédio ficará fechado para a realização de perícia policial. “Apesar do incidente, a Câmara do Rio reforça que respeita os professores municipais e que estará sempre aberta ao diálogo democrático. Reconhece também que é legítimo o ato público promovido pela categoria e está ciente de que vândalos e baderneiros se infiltraram no movimento com claro propósito de destruir a sede do Legislativo Municipal”, diz a administração da Câmara, em nota.

Na Avenida Rio Branco, esquina com a Rua Santa Luzia, várias agências bancárias foram depredadas e  pichadas, e também tiveram os caixas eletrônicos e vidros e portas quebradas. Na ação, pelo menos 15 manifestantes foram detidos e levados para a 5ª DP (Mem de Sá). Um deles era menor de idade.

A passeata, que começou pacífica, reuniu cerca de dez mil pessoas, segundo a Polícia Militar, e depois seguiu quebrando bancos, placas, pontos de ônibus e fazendo fogueiras com lixo e entulho por ruas do Centro, Glória e Lapa. Um ônibus foi incendiado, na Cinelândia, e outro foi depredado, de um total de dez veículos quebrados.

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