retorno das cinzas

Arruda e Paulo Octávio estão de volta à política do DF

Mas com partidos e intenções diferentes

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A dupla acusada pela Procuradoria Geral da República de chefiar a quadrilha do mensalão do DEM no Distrito Federal, ? o ex-governador José Roberto Arruda e seu vice, Paulo Octávio, ? está de volta à política. Desfiliados do Democratas, ambos retornam ao cenário em novas legendas e intenções. Paulo Octávio assinou ontem (2) a filiação com o Partido Progressista (PP). Arruda está reunido nesta quinta-feira (3) com o Partido Republicano, qual deve se filiar e causar polêmica.

As novas intenções dos dois candidatos se resumem a uma palavra: Câmara. Paulo Octávio está certo que trabalhará para entrar em uma delas: na Câmara dos Deputados ou na Legislativa. ?Ainda temos um ano para decidir?, alega o ex-vice-governador alertando que ainda é muito cedo para tomar qualquer decisão. Já o ex-governador Arruda dividido entre as duas Câmaras e o governo do Distrito Federal, cadeira que ocupava antes do escândalo do mensalão do DEM.

Na Câmara Legislativa, o deputado distrital Dr. Michel trocou o PEN pelo PR. Michel foi o relator pela Comissão de Orçamento, Economia e Finanças (Ceof) das contas de José Roberto Arruda referentes a 2008, um ano antes da revelação de desvios de dinheiro pela Operação Caixa de Pandora. As contas foram aprovadas em plenário por 17 votos a um contrário, uma abstenção e cinco ausências. O único contrário foi o presidente da Casa, Wasny de Roure.

O líder do PR na Câmara, deputado Anthony Garotinho (RJ) já chegou a anunciar que abandonaria o partido caso fosse confirmada a filiação de Arruda. O presidente regional do partido no Distrito Federal, deputado Ronaldo Fonseca, deixou o partido por causa de Arruda. Ele se filiou ao novo PROS.

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