Petrobras

Arquivado processo investigativo sobre fraude na CPI

Sindicância que investigava vazamento de informações é arquivada

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A sindicância do Senado arquivou o processo que apurava a denúncia de manipulação dos depoimentos prestados à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, argumentando que ?não houve qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas ou de documentos internos?.

A solicitação de abertura de sindicância foi feita pelo presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), motivada pelas denúncias divulgada pela revista Veja. No ofício encaminhado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) e o ao diretor-geral da Casa, senador Luiz Fernando Bandeira de Mello, Rêgo pediu a ?instauração de sindicância com a finalidade de apurar a ocorrência de irregularidade administrativa?.

De acordo com a revista, a presidente da Petrobras, Graça Foster, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli e o ex-diretor da área Internacional da empresa, Nestor Cerveró, tiveram acesso antecipado a informações e documentos internos, além de terem combinado perguntas e respostas com os parlamentares membros da CPI que investiga denúncias de corrupção na Petrobras.

Por nota, a assessoria de imprensa do Senado informou que a comissão de sindicância trabalhou por 37 dias e realizou 14 depoimentos. Foram investigadas as caixas-postais de correio eletrônico de todos os envolvidos. E examinados o controle de acesso aos arquivos eletrônicos confidenciais e os documentos consultados nas reuniões da CPI. Os vídeos dos depoimentos, por diferentes câmeras, bem como o vídeo que originalmente fundamentou a denúncia, também passaram por análise.

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