Araújo acredita que pedido de prisão de Cunha fará com que deputados 'reflitam'
Conselho de Ética vota hoje parecer pela cassação do peemedebista
Para o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), o pedido de prisão do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), “vai fazer com que os deputados pensem e reflitam” na votação do processo de cassação do peemedebista.
O Conselho está reunido para votar o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) que recomenda a cassação do mandato de Eduardo Cunha. O pedido de prisão apresentado por Janot repercutiu intensamente na sessão do colegiado.
O próprio presidente do conselho ressaltou que destacou os argumentos da PGR de que Cunha continuou "manobrando" e tentando atrapalhar as investigações contra ele mesmo depois de ter o mandato suspenso e ser afastado do comando da Casa.
No pedido para a prisão de Cunha, Janot alega que parlamentar teria continuado a tentar obstruir investigações mesmo depois de ter sido afastado da presidência da Câmara por ordem do próprio STF.
“Com esse pedido do Janot, acho que os integrantes do Conselho de Ética deveriam repensar. O procurador não pediria a prisão se não estivesse bem embasado. Eduardo Cunha continua manobrando. O Conselho de Ética sente o peso de Eduardo Cunha”, disse Araújo antes de iniciar a reunião do colegiado.