Pesquisa Ipsos

Apenas 10% dos brasileiros avaliam a situação econômica atual como 'boa'

Percepção negativa do brasileiro em relação à economia do país é resultado da atual recessão

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A pesquisa Ipsos Global Advisor Pulso Econômico, que traz a auto avaliação de 26 países sobre a situação local, mostra que os brasileiros estão pouco otimistas.  Apenas 10% dos entrevistados no país fazem uma avaliação positiva do cenário atual. O resultado garantiu ao Brasil o penúltimo lugar no levantamento, perdendo somente para a Coreia do Sul, onde 7% consideram a economia “muito boa” ou “um pouco boa”. Na média global, 40% dos respondentes acreditam que a atual situação econômica é positiva. Os melhores índices estão na Índia (80%), Arábia Saudita (78%) e China (76%).

“A percepção negativa do brasileiro em relação à economia do país é resultado da atual recessão, que trouxe de volta o fantasma da inflação e do desemprego, impactando o consumo e as finanças pessoais”, diz Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs no Brasil.

Os países vizinhos do Brasil, Argentina e México, também possuem uma baixa aprovação de suas economias, com 23% e 14%, respectivamente. Na América Latina, somente o Peru alcançou uma alta avaliação neste quesito, totalizando 61%.

Comparando o atual resultado brasileiro com o de janeiro houve uma leve melhora – aumento de 1% em relação ao índice anterior. A Bélgica foi o país que apresentou maior melhora de um mês para o outro (alta de 37% para 41%), enquanto, Turquia foi a que mais caiu de 37% para 29%.

Economia Local

Outro tema avaliado pelos países participantes é sobre a economia local ser considerada forte. Novamente, Índia lidera com 61% e Coreia do Sul continua na última posição, com 7%. O consolidado global é de 30% e o Brasil atingiu 16%.

A percepção brasileira sobre ter uma economia local forte oscilou positivamente em comparação ao primeiro mês do ano, passando de 14% para os atuais 16%. Já a média global diminuiu de 31% para 30%. A Bélgica, de novo, foi o país que apresentou maior aumento – 5 pontos percentuais (20% para 25%) – e Peru o que mais caiu de 39% para 29%.

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