Filho é o suspeito

Cineasta que fez documentário sobre Lula morre no Rio

Coutinho, que filmou Lula, morre a facadas; Barreto, outro, está em coma

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Considerado um dos maiores documentaristas do país, o cineasta Eduardo Coutinho, 80 anos, foi assassinado a facadas neste domingo (2) em seu apartamento, na Lagoa, zona sul do Rio.

O principal suspeito é o filho dele, Daniel, que teria problemas mentais. Coutinho produziu o documentário “Peões”, sobre a trajetória do ex-presidente Lula.

A mulher de Coutinho também foi ferida e está internada no Hospital Miguel Couto, assim como Daniel. O caso está na Delegacia de Homicídios.

Coutinho filma desde 1966 e é conhecido por filmes como “Cabra Marcado para Morrer”, considerado sua obra-prima, “Edifício Master”, “Jogo de Cena” e “Babilônia 2000”. Em 2007, o cineasta foi premiado com o Kikito de Cristal. Em junho passado, foi convidado, junto com José Padilha, a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela premiação do Oscar.

 

Outro cineasta que retratou a vida do ex-presidente Lula, Fabio Barreto, está em coma desde dezembro de 2009, quando sofreu um acidente automobilístico e bateu a cabeça. Ele foi o diretor de “Lula, o filho do Brasil” (2009).

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