PEC do Teto

Alckmin critica congelamento na saúde nos próximos 20 anos

Governador de SP diz que com PEC do Teto, 'conta não fecha'

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta terça-feira, 13, parte da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto para os gastos da União – que será promulgada no Congresso Nacional na próxima quinta-feira, 15. A medida limita – pelos próximos 20 anos – o crescimento das despesas públicas federais à variação do IPCA no ano anterior.

De acordo com Alckmin, “a conta não fecha" com a restrição do orçamento que vai atingir também a área da saúde pelos próximos 20 anos.

"Se nós vamos ter por 20 anos nada a aumentar acima da inflação, já começa que a saúde é dolarizada e aumenta acima da inflação. Ela tem custos dolarizados. A demanda cresce, a medicina fica mais sofisticada, a população, mais idosa… A conta não fecha", afirmou.

O governador sugeriu que a ideia da PEC vai contra o que realmente deveria ser feito. "Nós temos que por mais recursos, como São Paulo está fazendo: 1,5% a mais da receita corrente líquida, chegamos a quase 14%. E, de outro lado, tentar administrar da melhor maneira para esses recursos serem muito bem utilizados", completou.

Alckmin discursou durante cerimônia realizada na sede do Ministério Público, no Centro da capital paulista, nesta manhã. Ele disse ainda que vê a administração da saúde pública como "uma dificuldade crescente".

 

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