Financiador de guerras

Ações de fabricante de mísseis sobem em Nova York após ataque dos EUA à Síria

Preço de cada míssil varia entre US$ 1 milhão e US$ 1,4 milhão

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O valor das ações do grupo aeroespacial Raytheon, responsável por produzir os mísseis Tomahawk utilizados pelas forças armadas dos EUA, subiram nesta sexta-feira, 7, em Wall Street depois do ataque lançado na véspera pelos americanos contra uma base aérea na Síria.

Os papéis da companhia subiram 1,72% na Bolsa de Nova York um dia após a confirmação de que as forças militares americanas utilizaram mísseis Tomahawk em seu ataque.

Os EUA lançaram um total de 59 mísseis de cruzeiro de dois navios militares no Mar Mediterrâneo contra a base aérea de Al Shayrat, em retaliação ao ataque com armas químicas realizado na terça-feira 4, causando a morte de cerca de 100 pessoas.

O Tomahawk é uma das armas mais avançadas do arsenal dos EUA, um míssil de 5,53 metros de comprimento e 53 centímetros de diâmetro, que voa a 919 km/h e, em sua versão convencional, pode alcançar um alvo situado a 576 quilômetros de distância.

O preço de cada um se situa entre US$ 1 milhão e US$ 1,4 milhão, segundo publicaram diferentes veículos de imprensa americanos, que calcularam em até US$ 70 milhões o importe para substituir os mísseis lançados contra a base síria.

Junto à companhia Raytheon, também subiram em Wall Street as ações de outras empresas do setor de defesa como Boeing (0,92%), Lockheed Martin (1,50%) e Northrop Grumman (1,36%). (AE)

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