Tragédia

‘A rua era estreita’, justificou PM que matou moradora

Claudia Silva Ferreira era mãe de quatro filhos e criava quatro sobrinhos

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O subtenente da Polícia Militar Rodney Miguel Archanjo, um dos acusados pela morte da Claudia Silva Ferreira, no Rio de Janeiro, declarou quando foi preso que colocou a vítima no porta malas da viatura ?porque a rua era estreita?. Segundo ele, quando a mulher foi baleada um número grande de pessoas ficaram ao redor do carro e ficou impossível abrir a porta do bando traseiro. ?Não foi possível abrir as portas o suficiente para que se colocasse a auxiliar de serviços no banco traseiro?, disse.

Já o advogado Marcos Espínola, que faz a defesa do policial Alex Sandro da Silva Alves, alegou que Claudia foi colocada no porta malas porque o banco traseiro estava tomado por armas. De acordo com ele, o fato deve ser considerado como um acidente, pois o único intuito dos PMs era salvar a vida da moradora.

Claudia Silva Ferreira tinha apenas 28 anos,  era mãe de quatro filhos e ainda criava quatro sobrinhos. Após ter sido ferida a bala, ela foi arrastada por 250 metros em uma viatura da PM. “Nem o pior traficante do mundo deveria ser tratado assim. Quando cheguei no hospital, eles falaram que ela tinha ido para a UTI, mas ela já estava morta. Ela leva um tiro no peito e é arrastada no chão. Como vai sobreviver?”, questionou o marido da vítima, Alexandre Fernandes da Silva, no dia do enterro.

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