Estabilização de preços

Impostos ‘flutuantes’ sobre combustíveis são boa ideia, afirma o general Heleno

No sistema britânico, quando os combustíveis sobem, o imposto cai e o valor pago pelo consumidor continua o mesmo

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General Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom.

A ideia de adotar uma política de impostos “flutuantes” sobre os combustíveis, de modo a impedir que o aumento de valor do produto chegue ao consumidor final, pode ser considerada pelo governo federal para tentar estabilizar os preços, segundo o general Augusto Heleno.

A possibilidade foi admitida pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e um dos auxiliares informação é do mais próximos do presidente Jair Bolsonaro, durante entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta sexta-feira (19).

O general concorda que é preciso “dar um basta” nos aumentos frequentes no preço dos combustíveis, que no caso da gasolina totaliza 35% somente em 2021, percentual pelo menos 70 vezes maior que a inflação do período. Firam sete aumentos em cerca de dois meses.

Enquanto discute uma solução definitiva, o governo vai zerar impostos federais sobre o diesel durante 2 meses e sobre o gás de cozinha por tempo indeterminado.

Em 2011, o Reino Unido criou um estabilizador do imposto sobre os combustíveis que impede aumentos no preço final.

Funciona assim: quando os combustíveis sobem com a alta do petróleo, o imposto cai e, na ponta final, o valor pago pelo consumidor continua o mesmo.

A política de preços dos combustíveis no Reino Unido foi exposta pelo jornalista Claudio Humberto, durante a entrevista, e o general Augusto Heleno gostou da ideia.

O ministro-chefe do GSI foi entrevistado na Rádio Bandeirantes pelos jornalistas Thays Freitas e Pedro Campos, além de Cláudio Humberto.

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