Crise interna

Diretório do PSL detalha punições a 18 deputados ligados ao presidente Bolsonaro

Parlamentares foram punidos desde advertências à suspensão das atividades partidárias por um ano

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Parlamentares foram punidos desde advertências à suspensão das atividades partidárias por um ano. Foto Divulgação

A direção do PSL confirmou as punições aplicadas a 18 deputados federais do partido ligados ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que deixou a legenda.

De acordo com o detalhamento, as sanções recomendadas pela Executiva Nacional do PSL variam de advertência à suspensão das atividades partidárias por um ano. Confira abaixo a lista de parlamentares e as respectivas punições.

Suspensos

Bibo Nunes – um ano
Alê Silva – um ano
Daniel Silveira – um ano
Eduardo Bolsonaro – um ano
Sanderson – dez meses
Vitor Hugo – sete meses
Carlos Jordy – sete meses
Bia Kicis – seis meses
Carla Zambelli – seis meses
Filipe Barros  – seis meses
Márcio Labre – seis meses
Junio Amaral – três meses
General Girão – três meses
Luiz Philippe de Órleans e Bragança – três meses

Advertidos

Chris Tonietto
Aline Sleutjes
Coronel Armando
Hélio Lopes

Luciano Bivar e Aecio Neves foram flagrados “articulando” na Câmara. Foto: João Carlos da Silva/Diário do Poder

Apesar das punições, o PSL ainda não definiu a substituição dos parlamentares nas comissões temáticas, pois há um impasse com o regimento interno da Câmara.

Os membros são indicados pelo líder partidário, mas o regimento garante a participação dos deputados em ao menos uma comissão.

Grande parte dos punidos deve se juntar ao presidente assim que o partido Aliança pelo Brasil for oficialmente criado.

Deputado se queixa de reclamação

O deputado Carlos Jordy (RJ) reagiu à decisão do diretório nacional do PSL. “A suspensão é um ato arbitrário de uma ala do partido que age como uma quinta-coluna numa guerra”, disse ele. “Atacam o presidente e os deputados aliados a ele.”

Para o parlamentar, a suspensão objetiva impedir que eles assinem listas “e assim tomar a liderança do Eduardo Bolsonaro, além de nos retirar das comissões, enfraquecendo o governo.”

Isso é uma perseguição contra pessoas que são leais ao Presidente e aos seus eleitores. Vamos recorrer para impedir essa arbitrariedade e autoritarismo.”

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