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Dia Mundial da Liberdade de Imprensa rememora importância do quarto poder

Proclamada em dezembro de 1993 pela ONU, a data celebra uma imprensa livre de violência e censura

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Dia Mundial da Liberdade de Imprensa marca política de combate à censura e violência contra profissionais da mídias. Foto: Sylvain Liechti/ONU

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado em 3 de maio, foi criado em dezembro de 1993 pela Organização das Nações Unidas (ONU) em celebração a artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos que ressalta os princípios fundamentais da imprensa livre.

Nesta segunda-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a imprensa tem sido um importante braço no combate à pandemia. “Sublinham o papel crítico da informação confiável, verificada e universalmente acessível para salvar vidas e construir sociedades fortes e resilientes”.

A organização comemora a data neste ano com o tema “Informação como bem público”. Em um momento de crise mundial, Guterres também disse que “jornalistas e profissionais da imprensa ajudam-nos a navegar por um cenário de informações em constante mudança”.

Quase 30 anos após a instituição da data, o secretário acredita que mundialmente “a situação [dos profissionais de imprensa] continua a piorar”, devido o aumento de violência e censura impostas às mídias. Em pronunciamento, Guterres, torce para que “a informação continue a ser um bem público para todos que salva vidas”.

Unesco e Assembleia Geral

A Unesco e a Assembleia Geral da ONU, dois dos mais importantes órgãos da ONU, estão estreitamente ligadas ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Foi por meio de uma Conferência Geral da Unesco que aprovou recomendação de uma imprensa livre, que a Assembleia pode proclamar dia 3 de maio como marco fundamental para a mídia sem censura e violência.

Por isso, a Unesco concede uma pessoa, organização ou instituto que contribuiu para a defesa da liberdade de imprensa no mundo o prêmio Guillermo Cano Liberdade de Imprensa. A condecoração homenageia o jornalista colombiano que foi assassinado a mando do narcotraficante Pablo Escobar, Guillermo Cano Isaza, na frente do jornal onde trabalhava, o El Espectador.

 

 

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