Voltou atrás

Temer recua e deve propor adiamento do reajuste para servidores para 2020

Aumento no salário dos servidores da União causaria um impacto de R$ 6,9 bilhões no Orçamento de 2019

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O presidente havia apostado na vitória da seleção por 2 a 1.

O presidente Michel Temer decidiu recuar e o reajuste salarial dos servidores da União deve ser aprovado apenas em 2020. O aumento causaria um impacto de R$ 6,9 bilhões no Orçamento de 2019, o que gerou um apelo da equipe economica.

Nesta quarta (29), o governo falava em manter o ajuste. “Até o presente momento o reajuste dos servidores do poder executivo está em pleno vigor. Nada o impede”, declarou o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Após uma reunião de Temer com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e do Planejamento, Esteves Colnago, para apresentação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2019, o presidente resolveu voltar atrás.

O Ministério do Planejamento tentava adiar o reajuste, mas as investidas foram barradas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A pasta alertava que, sem o aumento salarial para os servidores da União, seria possível cumprir o teto de gastos públicos e a meta fiscal do ano que vem, que prevê um déficit de R$ 139 bilhões.

Nesta quinta (30), com a decisão do presidente de manter o reajuste para o ano que vem, a equipe econômica chegou a elaborar uma peça orçamentária distribuindo o corte de R$ 6,9 bilhões entre os ministérios.

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