Perdeu, FBI

Sem extradição: egípcio suspeito de terrorismo por enquanto fica no Brasil

Mohamed Ahmed fugiu do país após golpe e é acusado por militares de ligações à Al Qaeda

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O governo monitora o caso, mas por enquanto não atenderá ao pedido do FBI de extradição para os Estados Unidos do egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, que se casou com brasileira e vive legalmente no País. Nova regra criada pelo ministro Sérgio Moro (Justiça) facilita a deportação, mas não há nem mesmo mandado de prisão expedido pelo Egito, que o acusou de integrar “organização terrorista”. O FBI quer interrogá-lo sobre supostas ligações a Al Qaeda. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O egípcio integrava o movimento al-Jamma al-Islamiya, que apoiava o então presidente Mohamed Mursi, deposto pelos militares em 2013.

Militares acusaram de “terrorismo” os seguidores de Mohamed Mursi, sobretudo quem, como Mohamed Ahmed, fugiu do país após o golpe.

Para o ministro Augusto Heleno, superior hierárquico da agência de inteligência Abin, a falta de processo judicial dificulta a extradição.

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou há dias o status de refugiado a Mohamed Ahmed, mas isso não altera sua condição de residente.

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