Nesta sexta-feira

Sérgio Moro receberá Medalha Ordem do Ipiranga do governador de São Paulo

Doria vai condecorar ministro com principal honraria do estado de São Paulo nesta sexta

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João Doria (PSDB) e a mulher, Bia Doria, ao lado da advogada Rosangela Moro e do então juiz federal Sergio Moro durante evento em Nova York. Foto: Reprodução/Instagram

O Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), entrega nesta sexta-feira, 28, ao Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, a Medalha Ordem do Ipiranga, no grau Grã-Cruz.

Maior honraria do Estado, a condecoração tem a finalidade de agradecer e homenagear cidadãos brasileiros e estrangeiros por seus méritos e contribuições para o Estado de São Paulo.

Com o passar dos anos, o critério foi alargado e passou a considerar possível premiar pessoas que tenham um histórico de contribuições não só a São Paulo, mas também ao Brasil.

Por considerar que Moro prestou relevantes préstimos ao país, Doria assinou decreto na semana passada para admitir o ex-magistrado no grau de Grã-cruZ (o mais elevado) da Ordem do Ipiranga. A cerimônia de entrega está prevista para esta sexta, às 14h30, no Palácio dos Bandeirantes.

A partir do momento em que for condecorado, Moro, que hoje comanda a pasta da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PSL), passará a figurar na mesma lista de políticos alcançados pela Lava Jato, ao serem citados por delatores ou investigados. A honraria é vitalícia.

Em diferentes categorias da ordem, já foram homenageados, por exemplo, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), o ex-senador Garibaldi Alves (MDB-RN) e o ex-ministro Edison Lobão (MDB-MA).

Também receberam medalha o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e os senadores Fernando Collor de Mello (Pros-AL) e Jarbas Vasconcelos (MDB-PE).

Em nota, Doria disse que Moro “faz jus a essa honraria” em razão “do seu compromisso no combate à corrupção e ao crime organizado”.

Ele disse ainda que Moro é “reconhecido nacional e internacionalmente como juiz pelo seu trabalho na Operação Lava Jato” e “teve atuação decisiva em prol da segurança da população de São Paulo”, já como ministro da Justiça.

Segundo o Palácio dos Bandeirantes, “antes mesmo de assumir o ministério, Moro trabalhou em sintonia com as forças de segurança de São Paulo e garantiu a transferência de 25 líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídios federais 44 dias depois do início da atual gestão”.

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