CPI da Toga

Senadores voltam a pedir a instalação da CPI dos Tribunais Superiores

Senadores já conseguiram as 27 assinaturas necessárias para a criação da comissão

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Supremo Tribunal Federal (STF).

A instalação da CPI dos Tribunais Superiores voltou a ser defendida no plenário do Senado Federal nesta terça-feira (3) pelo senador Reguffe (sem partido-DF) e pelo seu colega, senador Lasier Martins (Podemos-RS).

Reguffe ressaltou que o Senado seguiu e cumpriu o rito constitucional e que existem assinaturas necessárias para a instalação da comissão. “Já há as 27 assinaturas. Então, tem que se instalar. Por que as cortes superiores são intocáveis, por que não podem ser investigadas? Então, é preciso, sim, instalar essa comissão parlamentar de inquérito, assim como é preciso também que se coloquem aqui, para análise, os pedidos de impeachment dos ministros do STF [Superior Tribunal Federal]. Analisar não é prejulgar, não. É analisar. Agora, não dá é para ficar tudo engavetado”.

Lasier também salientou que não é possível que a Casa, por suas elevadas funções, continue se mantendo em silêncio e omitindo-se da instalação de CPI da Toga e de vários pedidos de impeachment de ministros feitos pela sociedade. “A sociedade brasileira exige. São incontáveis cidadãos que querem esses processos e estão sendo frustrados”.

Alguns senadores utilizaram o Twitter para defender a criação da, também conhecida como CPI da Toga. Assinaram o requerimento:  Alessandro Vieira (Cidadania), Eduardo Girão (Podemos), Marcos do Val (Podemos), Jorge Kajuru (Patriota), Oriovisto Guimarães (Podemos), Styvenson Valentim (Podemos), Plínio Valério (PSDB), Carlos Viana (PSD), Juíza Selma Arruda (PSL), Reguffe (sem partido), Leila Barros (PSB), Randolfe Rodrigues (Rede), Major Olímpio (PSL), Lasier Martins (Podemos), Alvaro Dias (Podemos), Fabiano Contarato (Rede), Espiridião Amin (PP), Jarbas Vasconcelos (MDB), Luis Carlos Heinze (PP), Soraya Thronicke (PSL), Rodrigo Cunha (PSDB), Arolde de Oliveira (PSD), Flávio Arns (Rede), Izalci Lucas (PSDB), Jorginho Mello (PL),  Maria do Carmo (DEM) e Mara Gabrilli (PSDB).

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