Há precedente

Senado pode barrar futuro embaixador Eduardo Bolsonaro

Votação é secreta e há precedente: diplomata Guilherme Patriota foi rejeitado em 2015 para a OEA

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O Planalto comete um erro se desdenhar da possibilidade de Eduardo Bolsonaro ser reprovado na Comissão de Relações Exteriores ou no plenário do Senado, para embaixada do Brasil em Washington. Há precedente: o diplomata Guilherme Patriota foi reprovado por 38×37 no Plenário do Senado, em maio de 2015, para representar o Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA). Há mais: a aprovação de embaixadores é das poucas votações que ainda são secretas no Senado Federal. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A ameaça é concreta: o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem sido hostil às demandas do Itamaraty desde o início do ano.

Alcolumbre “segura” indicações de embaixadores exigindo que Mauro Vieira, ex-ministro de Dilma, represente Bolsonaro na ONU.

A reprovação de Guilherme Patriota, para a OEA em Washington, foi histórica. O Senado nunca havia rejeitado um diplomata de carreira.

Irmão de Antonio Patriota, ex-chanceler de Dilma, Guilherme chegou a alugar por mais de R$50 mil mensais um apartamento em Nova York.

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