Para comunidades indígenas

Ministério da Saúde faz compra de R$49 milhões sem licitação

Compra de 800 ultrassons portáteis custou o dobro por 'inviabilidade de competição'

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O problema grita nos Laboratórios Centrais (Lacen) de todos os Estados, que trocam insumos entre si, quando têm, ou a população fica à mingua.

Confirmado pelo futuro ministro da Saúde, Luiz Mandetta, o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Marco Antonio Toccolini, foi responsável por ratificar a compra de 800 aparelhos portáteis de ultrassom por R$49,2 milhões, sem licitação. O custo de R$61,5 mil por unidade é dobro do preço de equipamentos similares ou até tecnologicamente mais avançados, com transmissão de imagens para celular e tablet. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A compra não tem justificativa no Diário Oficial, mas o extrato mostra que os ultrassons são para a “recuperação da saúde indígena”.

Além do preço alto, não se sabe quem vai operar os equipamentos nas áreas remotas, onde estão os índios cuja saúde se pretende recuperar.

Segundo o Ministério da Saúde, foram adquiridos 600 ultrassons por R$36,9 milhões, sem licitação, por “inviabilidade de competição”.

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