Propina de R$ 2,2 milhões

Roberto Giannetti se afasta da campanha de Doria após Operação Zelotes

Economista é suspeito de receber R$ 2,2 milhões para favorecer a empresa Paranapanema junto ao Carf

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Gianetti era coordenador-geral do programa de governo de Doria

O economista Roberto Gianetti da Fonseca pediu nesta quinta-feira, 26, afastamento da campanha de João Doria (PSDB), ao governo de São Paulo, horas após ser alvo da Operação Zelotes da Polícia Federal. Ele teve endereços revistados por policiais federais nesta quinta-feira. Segundo a Polícia Federal, o economista é suspeito de receber R$ 2,2 milhões para favorecer a empresa Paranapanema em um processo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Gianetti era coordenador-geral do programa de governo de Doria.

Em nota enviada no fim da manhã desta quinta-feira, Giannetti afirmou que as denúncias são totalmente infundadas. Ele afirmou que está à disposição das autoridades.

Também em nota, a campanha de João Doria disse que “o objetivo do afastamento (de Giannetti) é se dedicar à elaboração de sua defesa nas investigações da Operação Zelotes”.

A ligação de Giannetti com o ex-prefeito de São Paulo se estendia para as empresas do tucano. Desde o segundo semestre de 2016, após a vitória de Doria na corrida para a prefeitura de São Paulo, o economista ocupa o cargo de vice-chairman do Lide (fundada pelo amigo). Gianetti foi também secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) no governo Fernando Henrique Cardoso e é presidente da Kaduna Consultoria e ex-diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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