22º nome

Ricardo Salles é anunciado como ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro

Advogado e administrador, Ricardo Salles foi secretário de Geraldo Alckmin

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Ricardo Salles é anunciado ministro do Meio Ambiente. Foto: Secretaria de meio ambiente São Paulo/Divulgação

O presidente eleito Jair Bolsonaro definiu neste domingo (9) o último integrante da Esplanada dos Ministérios, que terá 22 pastas.

Em comunicado nas suas redes sociais, Bolsonaro informou que o advogado e administrador Ricardo de Aquino Salles será o ministro do Meio Ambiente. “Comunico a indicação do sr. Ricardo de Aquino Salles para estar à frente do futuro Ministério do Meio Ambiente”, escreveu no Twitter.

Salles foi apontado como um dos nomes mais fortes para assumir a pasta pela Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. O professor da USP contesta os profetas do apocalipse do “aquecimento global”.

Salles é vinculado ao ex-governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, derrotado nas eleições presidenciais deste ano. Entre 2013 e 2014, foi secretário particular de Alckmin. De 2016 a 2017, Salles foi secretário de Meio Ambiente de São Paulo. Nas eleições deste ano, Salles concorreu a uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo partido NOVO, mas não foi eleito.

Em 2006 participou da fundação do Movimento Endireita Brasil (MEB), juntamente com quatro amigos. A entidade ficou conhecida por criar o Dia da Liberdade de Impostos em São Paulo, em 2010, evento que ocorre no mês de maio.

O futuro ministro  é formado em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cursou pós-graduação nas universidades de Coimbra e de Lisboa, além de ter especialização em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas.

Em 2012, juntamente com o advogado Guilherme Campos Abdalla, pediu o impeachment do ministro Dias Toffoli, atual presidente do Supremo Tribunal Federal, por crime de responsabilidade, no julgamento da ação penal do mensalão.

Salles é réu por improbidade administrativa em ação movida pelo Ministério Público de São Paulo. O futuro ministro e outras duas pessoas são acusadas de esconder alterações em mapas do zoneamento ambiental do rio Tietê, na Grande São Paulo, em 2016. A ação aguarda uma decisão na 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.

Saiba quem são os 22 ministros do governo Bolsonaro:

– Onyx Lorenzoni (Casa Civil);
– Paulo Guedes (Economia);
– General Augusto Heleno (Segurança Institucional);
– Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia);
– Sérgio Moro (Justiça);
– Tereza Cristina (Agricultura);
– General Fernando Azevedo e Silva (Defesa);
– Ernesto Araújo (Relações Exteriores);
– Roberto Campos Neto (Banco Central);
– Wagner Rosário (Transparência e CGU);
– Luiz Henrique Mandetta (Saúde);
– André Luiz de Almeida Mendonça (AGU);
– Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência);
– Ricardo Vélez Rodríguez (Educação);
– General Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo);
– Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura);
– Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional);
– Osmar Terra (Ministério da Cidadania);
– Marcelo Álvaro Antônio (Turismo);
– Bento Costa Lima (Minas e Energia);
– Dalmares Alves (Mulheres, Família e Direitos Humanos);
– Ricardo de Aquino Salles (Meio Ambiente).

(Com informações da Agência Brasil)

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