Crédito rural

Brumadinho: Conselho Monetário prorroga prazo para produto pagar empréstimos

Vítimas da barragem da Vale ficarão seis meses sem pagar parcelas do crédito

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Militares israelenses durante buscas por vítimas em Brumadinho, onde uma barragem da mineradora Vale se rompeu. Foto: Embaixada de Israel/Divulgação

O Diário Oficial da União traz nesta sexta (1º) a resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que prorroga operações de crédito para produtores rurais de Brumadinho, em Minas Gerais.

De acordo com a resolução, os produtores rurais e os agricultores familiares de regiões atingidas pelo rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, ficarão seis meses sem pagar parcelas do crédito rural. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quarta (27) a prorrogação do vencimento das operações para o início de julho.

Com a medida, as parcelas que vencem entre janeiro e julho poderão ser pagas até 1º de julho. Segundo o Ministério da Economia, o adiamento tem como objetivo evitar a inadimplência dos produtores afetados pela tragédia de Brumadinho.

Terão direito à prorrogação somente os produtores que conseguirem comprovar, por meio de laudos de entidades oficiais, prejuízos com o rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão. De acordo com o Ministério da Economia, a medida beneficiará 2.750 operações de crédito, das quais cerca de 60% foram feitas por agricultores familiares.

O adiamento abrange parcelas que vencem entre 25 de janeiro, dia do rompimento da barragem, e 30 de junho deste ano. (ABr)

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