Janaína Paschoal

PSL quer campeã de votos na presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo

Janaína Paschoal somou mais de 2 milhões de votos para deputada estadual

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Eleita pela primeira vez a um cargo público – e com recorde de votos – Janaina Paschoal (PSL-SP) pode virar ainda presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Isso porque seu partido, que nem existia na Casa, chegou abocanhou 15 cadeiras para deputados estaduais, garantindo a maior bancada na Alesp a partir de 2019.

Com esse feito, puxado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, o PSL ainda tem a favor um acordo de cavalheiros na Alesp para que o partido com a maior bancada tenha a prerrogativa de indicar o presidente da Casa. Os outros cargos da Mesa Diretora se dividem entre a segunda e a terceira maiores bancadas. Nos últimos anos, foram PT e DEM.

Presidente estadual do PSL, o senador eleito Major Olímpio —que já foi deputado estadual— diz que o partido de Jair Bolsonaro almeja a presidência do Legislativo paulista.

“Vai ser o nosso desejo, sim. Já estamos em processo de interlocução com os partidos que têm representação na Alesp, para que se dê cumprimento desse acordo antigo. A nossa indicação já está feita, que é a da Janaina”, afirma.

No entanto, o atual presidente, Cauê Macris (PSDB), articula a sua reeleição. Mas a bancada tucana murchou de 19 para 8 deputados estaduais. O PT continua sendo a segunda maior bancada, embora menor: foi de 14 para 10.

Um outro candidato forte corre por fora: o veterano Edmir Chedid (DEM).

Parlamentares de diferentes partidos avaliam que a reeleição de Macris teria o apoio do governador eleito João Doria (PSDB), considerando que o atual presidente foi um dos principais apoiadores da campanha do tucano ao Bandeirantes.

No entanto, sua presidência é criticada nos gabinetes por ter negligenciado contratos, como os da TV Alesp e de manutenção. Também pegou mal o plano de pagar R$ 35 milhões para uma agência de publicidade para divulgar a Casa.

Além da insatisfação, deputados se preocupam com a possibilidade de o PSL chegar à Mesa Diretora, tendo em vista a inexperiência dos deputados da bancada eleita com a atividade parlamentar.

E é nesse ambiente que Edmir Chedid tenta se viabilizar, discretamente. Ele é visto como eficiente e circula bem entre os partidos, inclusive o PT, o que daria mais estabilidade a Doria no início de governo. (Com informações da FolhaPress)

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