Retrocesso

Projeto de “reforma sindical” tenta ressuscitar o imposto obrigatório

Lincoln Portela quer emplacar o projeto apenas trocando o nome do imposto para "cota de cuteio"

acessibilidade:
(Foto: Rovênia Rosa/ABr)

Tem odor de mofo a “nova” proposta de “reforma sindical”, cujo objetivo é restabelecer o infame imposto sindical obrigatório, que enriqueceu milhares de sindicalistas e fez dos sindicatos uma das mais rentáveis atividades no País. Autor do projeto, Lincoln Portela (PL-MG) quer restabelecer pagamento por “todos os trabalhadores, sindicalizados ou não” de uma tal “cota de custeio”, para bancar a pelegada sindical. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Pelo projeto, trabalhadores ficariam obrigados a sustentar a pelegada malandra e o empregador que não fizer o desconto seria processado.

Empresa sem abastecer as contas da pelegada com dinheiro tomado dos trabalhadores ficaria proibida até de fazer financiamento bancário.

Não haveria chance de escapar, caso o projeto fosse levado a sério. Se não houvesse sindicato, a grana iria para a federação ou confederação.

O Brasil já tem 93% dos sindicatos do mundo, mas o projeto insano prevê sindicatos para cada categoria nos 5.568 municípios brasileiros.

Reportar Erro