Ministério da Cidadania

Programa Criança Feliz passa por avaliação científica inédita no mundo

O Ministério da Cidadania anunciou a realização de uma Avaliação de Impacto para o programa

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Seminário da Avaliação de Impacto do Programa Criança Feliz. Foto: Divulgação

O Ministério da Cidadania anunciou a realização de uma Avaliação de Impacto para o Programa Criança Feliz. Essa será a primeira vez um programa social do governo federal passa por uma avaliação científica desde a fase de implementação.

Lançado em 2016, o programa já previa o monitoramento e a avaliação de todas as suas ações.

O objetivo, segundo o ministro da Cidadania, Osmar Terra, é medir com rigor científico o impacto do programa.

“É preciso construir políticas públicas baseadas em evidências, evitando o desperdício de dinheiro público. Governos anteriores gastaram muito em programas que fracassaram justamente por não contar com a ciência, por governar com a mente fechada”, afirma.

A primeira etapa do estudo, chamada de Linha de Base, foi apresentada nesta terça-feira, 4, em evento que contou com a presença da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, a secretária Nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano, Ely Harasawa e especialistas da área. O responsável pelo trabalho é o professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, Cesar Victora que, desde 1970, tem atuado nas áreas de saúde materno-infantil, desigualdades em saúde e avaliação de impacto de programas de larga escala.

Nesta avaliação, mais de 3 mil crianças estão sendo acompanhadas por meio de visitas de pesquisadores em 30 municípios de seis estados brasileiros: Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Goiás e São Paulo. A metade do público faz parte do Criança Feliz (Grupo Intervenção) e a outra metade é chamada de Grupo Controle, ou seja, não integra as famílias que recebem as visitas semanais do programa. Ao final dos 3 anos, será divulgado o resultado dos estudos e o impacto que o Criança Feliz teve nas famílias beneficiárias.

(Com informações do Ministério da Cidadania)

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