Projeto Biguá

Presidente da Caesb quer retomar projeto que transforma óleo em biodiesel

Para Fernando Leite “É um ganho técnico e ambiental tirar esse óleo de cozinha da rede de esgoto"

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O Projeto Biguá foi criado em 2007, com objetivo conscientizar a população sobre a importância do descarte correto do óleo Fotos: Acácio Pinheiro

O presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Fernando Leite esteve nesta quarta-feira (30) na sede de usina de biodiesel, e ficou muito contente com o trabalho realizado. “É um ganho técnico e ambiental tirar esse óleo de cozinha da rede de esgoto. Transformar um agente extremamente poluente em um uso nobre, que é o biodiesel”.

Após a visita, Leite afirmou que a Caesb vai retomar o Projeto Biguá, uma iniciativa de cunho socioambiental que trabalha com o reaproveitamento do óleo para produção de biodiesel. Objetivo é aproveitar o combustível para abastecer geradores dos elevatórios de esgoto, implantar um conjunto de motogeradores, para  gerar energia elétrica,  e abastecer a frota de veículos da própria Caesb.

De acordo com o dirigente, o governador Ibaneis Rocha gostou do projeto e ambos vão discutir formas de retomar o projeto, com bases mais modernas.  “Esse projeto é importante, pois busca a preservação e a qualidade da água. Já discuti com o governador Ibaneis Rocha a proposta de retomá-lo”.

Atualmente a  Caesb tem 20 mil litros de óleo acumulados, sendo que 10 mil já foram filtrados e transformados em biodiesel. A capacidade de produção da usina é de mil litros em oito horas, podendo ser estendida de acordo com a necessidade.

Projeto Biguá

O Projeto Biguá foi criado em 2007, com objetivo conscientizar a população sobre a importância do descarte correto do óleo, utilizado em restaurantes, indústrias e residências.

O óleo de fritura é um resíduo cujo descarte irregular potencializa danos ambientais. Um litro de óleo jogado na rede de esgoto é capaz de poluir, pelo menos, 200 litros de água. Ele também afeta o solo, principalmente pela impermeabilização do solo e contaminação do lençol freático.

A Caesb pede que proprietários e funcionários de bares, restaurantes, escolas, indústrias alimentares e similares levem o óleo coletado aos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). Os locais estão no site da Caesb.

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