Regime semiaberto

Por apenas seis meses, Haddad deve conhecer o interior de uma prisão

Se pena fosse seis meses menor, petista se livraria da prisão no regime semiaberto

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda critica cobrança do governador de Minas Gerais Romeu Zema (NOVO-MG). (Foto: Wilson Dias/ABr)

Condenado a 4 anos e 6 meses por crime de caixa 2 sete anos depois, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) poderia se livrar da prisão se a condenação fosse apenas seis meses menor. É que vigora no País da Impunidade a regra segundo a qual condenações de até quatro anos de reclusão são convertidas em penas alternativas, como pagar cestas básicas, trabalhar em instituições beneficentes etc. Ele foi condenado por usar em sua campanha dinheiro da empreiteira UTC, da Lava Jato. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Dois cúmplices de Haddad foram condenados a prisão de 9 anos e 9 meses (dono da gráfica) e 10 anos (João Vaccari, ex-tesoureiro do PT).

Ao recorrer da decisão do juiz Francisco Carlos Inouye Shintate, o petista Haddad precisa torcer pela redução de sua sentença.

Haddad levou sorte: foi inocentado dos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, em geral indissociáveis do caixa 2.

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