Perdeu, playboy

Petrobras avisa que ‘contribuição’ ilegal já não será subtraída do salário dos funcionários

Estatal informou aos sindicatos que cumpre a Lei e a MP de Bolsonaro

acessibilidade:
Sede da estatal Petrobras, no Rio de Janeiro. (Foto: EBC)

A Petrobras comunicou nesta sexta-feira (15) a FUP (Federação Única dos Petroleiros) que não descontará “contribuições” sindicais, na verdade ilegais, do contracheque de seus funcionários já a partir deste mês.
A companhia obedece a determinação da Medida Provisória 873 assinada pelo presidente Jair Bolsonaro segundo a qual o recolhimento das contribuições passará a ser feito mediante prévia autorização do associado e cobrada por boleto bancário ou equivalente eletrônico.
Segundo a Petrobras, a mudança vale tanto para a mensalidade sindical, cobrada dos empregados efetivamente filiados a sindicatos, quanto para a “contribuição” obrigatória (antigo imposto sindical), equivalente a um dia de trabalho e descontada de todos os funcionários anualmente em março.
As contribuições assistenciais aprovadas e descontadas durante a vigência do atual acordo coletivo (válido até 31 de agosto) permanecem na folha de pagamento, informou a Petrobras.
“Para viabilizar o recolhimento da contribuição sindical por parte dos empregados que fizerem essa opção”, diz a empresa, foi disponibilizado aos funcionários um simulador informando o valor de um dia de serviço e o sindicato responsável pela emissão do boleto.

Reportar Erro