Ao contrário de Eduardo

Pena de morte ‘não será motivo de debate’ em meu governo, diz Jair Bolsonaro

O presidente eleito ainda ressaltou que se trata de uma cláusula pétrea da Constituição

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Logo cedo, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já se pronunciou em suas redes sociais, sobre o polêmico tema da pena de morte no Brasil, algo que garantiu não ter sido tema de sua campanha, e tão pouco será pauta de debate em seu governo.”Assunto encerrado antes que tornem isso um dos escarcéus propositais diários”.

Na manhã deste domingo (16), a edição do  jornal O Globo traz a entrevista com o filho de Bolsonaro, “Eduardo Bolsonaro quer exceção para implantar pena de morte no país”, onde o deputado federal defende a possibilidade do debate sobre a pena de morte para tráfico de drogas e crimes hediondos.

Ainda de acordo com a reportagem, Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) falou sobre a possibilidade de um plebiscito ser realizado para consultar os brasileiros sobre o assunto. “Eu sei que é uma cláusula pétrea da Constituição, artigo 5º etc. Porém, existem exceções. Uma é para o desertor em caso de guerra. Por que não colocar outra exceção para crimes hediondos?”.

Em 2017, Eduardo esteve na Indonésia, quando conheceu o presídio de Tangerang, na região metropolitana de Jacarta. O parlamentar desejava conhecer também o complexo prisional de Nusakanbangan, onde dois brasileiros condenados por tráfico foram fuzilados em 2015.

No decorrer da matéria, o repórter faz alusões a antigos discursos, tanto de Jair como de Eduardo,  sobre o tema e afirma. “A posição assumida por Eduardo marca um retorno dos Bolsonaro a um assunto que eles haviam deixado para trás para tornar a candidatura do pai menos radicalizada. A pena de morte era presença constante nos discursos mais inflamados da família. As falas foram moduladas e os Bolsonaro passaram a evitar o tema”.

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