Temor econômico

Para Maia, governo já deveria ter fechado fronteiras e restringido voos

Presidente da Câmara diz que temor econômico não pode impedir tomada de medidas mais graves

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"Reunião" de Maia com embaixador chinês é apenas factoide de quem vai perder poder. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil.

O presidente da Câmara, Rodriogo Maia, criticou nesta terça-feira, 17, a demora do governo federal para tomar medidas restrintivas contra contra a pandemia do novo coronavírus.

Para ele, o governo já deveria ter agido de forma mais efetiva para ajudar a conter a propagação do vírus no País, como o fechamento das fronteiras, a restrição de voos internacionais e a circulação de pessoas nos estados cujas projeções de crise sanitária são maiores como São Paulo e Rio de Janeiro.

“A gente não pode, pela questão econômica, correr o risco de ter um problema maior de saúde pública. A economia será afetada de qualquer jeito, achar que manter a circulação para que a economia funcione e que vai garantir algum crescimento está errado”, afirmou o presidente.

“O governo tem o orçamento aberto, se eles quiserem usar os recursos do fundo eleitoral, pode usar os recursos do cartão corporativo, da Secom. Não estamos olhando recursos, porque o volume de gastos vai ser tão maior do que a gente pensa, que saber de onde vai tirar R$ 500 milhões ou R$ 1 bilhão não importa mais do que garantir os bilhões de reais que vamos precisar para reduzir os danos na saúde e na vida dos vulneráveis”, disse Maia.

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