Festa em Brasília

Onyx se casa em Brasília em festa onde celulares foram barrados na entrada

Único a se recusar a entregar o aparelho foi o deputado Alberto Fraga

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O futuro ministro Onyx Lorenzoni recebeu convidados ao seu casamentos, com a presença de Bolsonaro. (Foto: Marcello Casal Jr/ABr)

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, 64, casou-se nesta quinta-feira (22) com a assessora parlamentar Denise Veberling, 38, lotada no gabinete do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Os cerca de 80 convidados tiveram que esperar até as 19h30 para entrar no Clube do Congresso, que fechou mais cedo, às 18h, até mesmo para sócios.
A festa foi restrita a convidados, que foram solicitados a deixarem seus celulares na entrada. Todos aquiesceram, até porque se trata de norma de segurança adotada em todo o mundo, inclusive o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), à exceção do deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que, primeiro a chegar, deu um piti e se recusou a entregar o aparelho.
Compareceram os futuros ministros Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde).
Antes da chegada do presidente Jair Bolsonaro às 20h48, viaturas da Polícia Militar aguardavam na porta e um helicóptero sobrevoou o local, como também é praxe de segurança em eventos aos quais comparece o presidente da República.
Durante a cerimônia, celebrada pelo Bispo Rodovalho, fundador da igreja Sara Nossa Terra, Bolsonaro conversou com Fraga sobre a trajetória de sua campanha presidencial e seu perfil no Twitter divulgou o colombiano Ricardo Velez Rodriguez como futuro ministro da Educação.
A banda de Alysson Takaki, que cobra entre R$ 3.000 e R$ 11 mil para eventos em Brasília, segundo seu site de divulgação, tocou a marcha nupcial para a noiva e “Pela luz dos olhos teus”, de Tom Jobim, para o noivo.
O presidente eleito não demorou muito na festa, onde foram servidos canapés com vinho e uísque para acompanhar. Partiu menos de duas horas depois de sua chegada, um dos primeiros a deixar o casamento.
Seu filho Eduardo Bolsonaro, que se reelegeu deputado federal pelo PSL-SP, chegou antes do pai, dirigindo o próprio carro, e não o acompanhou na saída.

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