Violência contra a mulher

Número de tentativa de feminicídio no DF cresce 77% no 1º semestre deste ano

Entre janeiro e junho deste ano, foram registrados 55 casos; no mesmo período do ano passado, foram 31

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O número de tentativas de feminicídio no Distrito Federal cresceu 77% entre o ano passado e este ano, de acordo com dados divulgados no balanço semestral de gestão da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF).

Entre janeiro e junho deste ano, foram registrados 55 casos de tentativa de feminicídio — o homicídio praticado contra a mulher pelo fato da vítima ser mulher. No mesmo período do ano passado, o número foi de 31 casos.

Já os casos de feminicídio consumados foram 14 neste ano e 13 no ano passado. De acordo com o balança, desde 2015, quando foi criada a Lei do Feminicídio (13.104/15), a SSP registrou 74 casos de feminicídio. As denúncias de violência doméstica também cresceram: foram 7,8 mil registros no primeiro semestre deste ano contra 7,6 mil em 2018.

Em casos de feminicídio, 87,8% aconteceram em uma residência. O motivo mais comum registrado pelo governo do DF é o de ciúmes, com 54,1%; em segundo lugar, aparece o término da relação, com 25,7%.

A arma branca é o meio mais utilizado nos feminicídios que acontecem na capital: 50% dos casos. Arma de fogo e agressão física também aparecem no balanço da Secretaria de Segurança Pública, somando 28,4% e 8,1%, respectivamente. Asfixia (6,8%), fogo (2,7%) e líquido inflamante (1,4%) também aparecem como meio usados para a morte da vítima.

Ainda de acordo com o balanço, 24 vítimas eram mães de filhos menores de 18 anos. A idade média dos filhos das vítimas é de 10,7 anos. Nos casos registrados, 41,7% das crianças eram filhas do autor do crime.

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