Voo com autoridade

No embarque em BH para Brasília, Mourão fez questão de enfrentar fila

Atitude educada do Vice-presidente foi comparada a de outras autoridades

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General Mourão no fim da fila, como qualquer cidadão, bem diferente de outras autoridades. (Foto: Tiago de Vasconcelos/Diário do Poder)

O general Hamilton Mourão, vice-presidente eleito, tem uma atitude muito diferente de outras autoridades quando são obrigadas ao contato mais direto dos cidadãos.

Agora há pouco, ao chegar no aeroporto de Confins, perto de Belo Horizonte, para embarcar no voo 3629 da Latam com destino a Brasília, Mourão estava acompanhado de diversos seguranças da Polícia Federal, mas fez questão de ocupar o último lugar da fila de passageiros. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo, costumam ser acomodados no avião na frente de todos, utilizando-se de acesso exclusivo, sem nem sequer passar pelo portão de embarque.

Mourão ocupou uma poltrona na fila 7 de poltronas. Simpático, foi muito cumprimentado por vários passageiros que fizeram questão de manifestar confiança no futuro do País, com a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Passageiros acabaram por comparar o comportamento de Mourão à atitude de outras autoridades, que se comportam com arrogância. Citaram indignados o caso protagonizado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, conforme mostrou primeiro o Diário do Poder, chamou a Polícia Federal e mandou prender um jovem advogado que, em tom moderado, disse que considerava o STF “uma vergonha” e que tinha vergonha de ser brasileiro diante de decisões da Suprema Corte.

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