Amapá

‘Não tem nenhum indício forte que esse índio foi assassinado’, diz Bolsonaro

Presidente diz que 'chegaram várias possibilidades' sobre a morte de líder waiãpi, no Amapá

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Presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro.Foto: Marcos Corrêa/PR

Ao comentar pela primeira vez o caso da morte de um líder da etnia waiãpi no Amapá, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que “não tem nenhum indício forte” de que ele tenha sido assassinado.

“Não tem nenhum indício forte que esse índio foi assassinado lá. Chegaram várias possibilidades, a PF está lá, quem nós pudermos mandar nós já mandamos. Buscarei desvendar o caso e mostrar a verdade sobre isso ai”, afirmou o presidente, ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira (29).

Indígenas da etnia waiãpi denunciaram o assassinato de um líder em meio a uma invasão de garimpeiros, no oeste do Amapá. A Funai (Fundação Nacional do Índio) já está na região, e a Polícia Federal enviou uma equipe para o local.

A invasão ocorre em meio a seguidas declarações do presidente Bolsonaro de que pretende legalizar mineração e garimpos em terras indígenas, uma promessa de campanha. A mudança na legislação, no entanto, precisa do aval do Congresso.

De acordo com a denúncia à PF, feita com o apoio do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o assassinato de Emyra Waiãpi ocorreu na última quarta-feira (24), durante um ataque à aldeia Mariry.

A Folha de S.Paulo informou ter confirmado a denúncia com pessoas da região.

(Com informações da Folhapress)

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