Fugindo da responsabilidade

Militares veem tentativa do STF de se livrar do ônus de decisão sobre pandemia

Para militares do governo, frase de Gilmar Mendes atacando o Exército foi calculada

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Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, em Brasília. Foto: Thiago Melo

O ataque do ministro do STF Gilmar Mendes, acusando o Exército de se “associar ao genocídio” foi recebida com indignação nos meios militares. Mas aqueles que raciocinam politicamente na caserna não acreditam em declaração “impensada” do magistrado. Ao contrário, acham que é uma estratégia do STF para fugir da responsabilidade de haver afastado o Planalto do comando no combate à pandemia. Foram os ministros do STF que transferiram aos governadores as ações contra o Covid-19. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os militares perceberam a estratégia quando Gilmar acusou o governo de “fugir à responsabilidade” que o próprio STF retirou do presidente.

O general Augusto Heleno reconheceu que o presidente foi cerceado nas ações contra o covid-19: “A decisão parece que não foi das mais sábias.”

Heleno afirmou que o STF merece respeito, mas “às vezes” a Corte tem pisado na bola. E enfiado o outro pé na jaca.

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