Atividade humanitária

Temer chefiar missão ao Líbano e acha que o Brasil pode ajudar a pacificar o país

Para levar alimentos e remédios, Brasil usará frota marítima e um avião de carga

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Temer e outros cinco acusado são absolvidos por falta de provas Foto: Agência Brasil.

O ex-presidente Michel Temer foi convidado pelo atual, Jair Bolsonaro, a chefiar uma missão que levará alimentos e medicamentos à capital libanesa, Beirute, arrasada por uma explosão em sua região portuária.

À Rádio Bandeirantes, Temer disse que uma ação conjunta entre Brasil e França poderia amenizar o conflito político vivido no Líbano. “Acho que o Brasil ao lado da França poderá exercer o papel de mediação, com vistas à pacificação e unidade do Líbano. Uma coisa que muito necessita aquele país”.

Réu em processos com trâmite em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, Temer precisou fazer o pedido de liberação de seu passaporte à Justiça. Recentemente, o ex-presidente foi convidado a participar de eventos na Universidade de Oxford e em Salamanca, na Espanha, nas ocasiões, teve liberação do documento para viajar.

“Solicitei o transporte que me foi liberado sequencialmente. Agora, não é uma atividade, digamos política ou acadêmica, como foram os casos anteriores, é uma atividade humanitária”, explica Michel Temer.

Convite

Por ligação, Bolsonaro convidou Temer para chefiar a ação filantrópica. O ex-chefe do Executivo, disse ser uma honra poder participar. “O presidente teve a delicadeza de me ligar dizendo, ‘quero te convidar por ser ex-presidente e descendente de libanês. Nós vamos providenciar um avião, um KC 390, que é um avião de carga que cabem de 6 a 7 toneladas e nós vamos providenciar de alimentos e remédios’”, replica a fala de Jair.

Segundo Temer, além do cargueiro aéreo, navios também partirão rumo a Beirute. “Logo à tarde, veio o convite para que pudesse coordenar esse comissão. A comitiva está sendo formada, não vai apenas o KC 390, está sendo providenciado também por via marítima, onde vão 4 mil toneladas de arroz”.

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