Orla Livre

Governo do DF vai recuperar áreas degradadas da Orla do Lago Paranoá

Investimentos para recuperar áreas degradadas serão de R$ 2,1 milhões

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Mensalmente, 15 estados brasileiros e o DF são acompanhados pelo Monitor, que compara a evolução das secas a cada mês. Foto: Toninho Tavares

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início do processo de restauração de toda a Orla do Lago Paranoá. Nesta segunda-feira (14), a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) lançou o edital que determina aplicação de R$ 2,1 milhões, por meio do Fundo Único do Meio Ambiente do Distrito Federal (Funam-DF).

Ação ocorrerá com objetivo de recuperar a vegetação nativa, áreas que estejam degradadas, ou que ponham em risco a prestação de serviços ecossistêmicos. Implantar unidades de conservação e recuperar parques existentes nas margens do Lago Paranoá.

O secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho ressaltou que o primeiro passo é cumprir as determinações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), recomposição da vegetação nativa, implantação de unidades de conservação e gestão desses espaços públicos de acordo com a demanda social e a conservação ambiental. “Os recursos ainda são poucos, mas representam o começo de ações voltadas para o Lago Paranoá, que contarão, inclusive, com recursos externos”.

Assim sendo, as ações de recuperação terão início pelas margens do braço do Riacho Fundo, no trecho que vai da BR-040 até a Estrada Parque Aeroporto; margens da foz do braço do Riacho Fundo e Lago Paranoá, no trecho que vai da Estrada Parque Aeroporto até a Ponte das Garças; margens do Lago Paranoá da Ponte das Garças até a Ponte Honestino Guimarães (Costa e Silva); margens do Lago Paranoá da Ponte Honestino Guimarães até a Ponte JK; e margens do Lago Paranoá da Ponte JK até a Barragem do Lago Paranoá.

A desobstrução das margens do Lago Paranoá começou no ano de 2015, sendo concluída em 2017. Desde o início da Capital Federal, proprietários de lotes próximos ao lago, estendiam seus terrenos até a margem, desrespeitando a Área de Preservação Permanente (APP) que determina o perímetro mínimo de 30 metros para vegetação nativa.

Ao todo, o GDF executou 125 operações de desocupação em cerca de 450 lotes nos bairros do Lago Sul e do Lago Note. Foram desobstruídos 1,7 milhão m² na orla: cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte.

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