De pai para filho

Governo dispensa aéreas da retenção na fonte pelas passagens que compra

Acordão no governo Dilma foi prorrogado no governo Temer

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Voos serão reiniciados amanhã e estão previstos até o fim de abril. Foto: EBC

Acordão no governo Dilma, prorrogado no governo Temer, liberou empresas aéreas da retenção de tributos na fonte, na venda de passagens ao governo, usando uma medida provisória malandra e sofisticada. Foram R$45 milhões não retidos na fonte em quatro anos, dinheiro em caixa, para giro, como queriam as empresas aéreas. A MP é malandra porque o governo não fiscaliza tributos pagos depois. A Latam se manifestou: garante honrar todas as obrigações tributárias. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A MP de Dilma dispensou a retenção até dezembro de 2017 e o lobby das aéreas garantiu outra MP, de Temer, estendendo o prazo até 2022.

A liberação vale só para venda direta de passagens, mas a compra é feita por uma empresa de tecnologia, usando o cartão corporativo.

Além de não reter impostos, o uso de cartão corporativo no pagamento faz das empresas aéreas os únicos fornecedores a receberem à vista.

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