PEC da reforma

Governo apresenta ao Congresso proposta de reforma administrativa

Proposta de Emenda à Constituição, no entanto, não vai mexer nos atuais servidores públicos, e também não toca no Judiciário, MP e parlamentares

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Ministro da Economia, Paulo Guedes, no Palácio do Planalto. Foto: Washington Costa/Ministério da Economia
Ministro da Economia, Paulo Guedes, no Palácio do Planalto. Foto: Washington Costa/Ministério da Economia

O Ministério da Economia apresentou nesta quarta-feira (3) a proposta de emenda constitucional (PEC) da “Nova Administração Pública”, a chamada reforma administrativa. A proposta abrange os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) da União, dos estados e dos municípios.

Segundo o secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Gleisson Rubin, a mudança abrange todos os futuros servidores públicos, como analistas e técnicos, mas não altera qualquer das regras para os atuais servidores, nem para os atuais e futuros juízes, desembargadores e ministros do Judiciário, deputados e senadores e promotores e procuradores do Ministério Público.

A explicação pela ausência desses servidores da reforma é que “Depende [de] que cada poder faça uma proposta ou nossa proposta seja ampliada para os membros. Isso cabe ao Congresso”, explicou Rubin. Na Câmara, por exemplo, foi anunciada a reforma de cargos administrativos, mas não estão previstos no projeto do governo.

As novas regras também não valem para os militares, que não são enquadrados como servidores públicos.

O ministério também não divulgou a previsão do impacto fiscal da reforma, por ainda depender de projetos complementares que serão enviados e analisados pelo Congresso.

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