“Bora, Doria, bora, Doria”

Doria acompanha Bolsonaro em flexão de braço durante evento em São Paulo

Presidente e governador participaram da assinatura de compromisso do Comitê Paralímpico Brasileiro para atividades de inclusão

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Bolsonaro e Doria fazem flexão de braço em pista do Centro Paraolímpico Brasileiro

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o governador de São Paulo João Doria (PSDB) fizeram flexões de braço durante cerimônia de assinatura de termo de compromisso entre a Caixa Econômica Federal e o Comitê Paralímpico Brasileiro, nesta quarta-feira, 19, em São Paulo.

O governador foi desafiado pelo presidente. Além dos dois, o ministro do GSI, general Augusto Heleno também fez as flexões.

O vídeo, divulgado pela assessoria de Doria, mostra Bolsonaro e o governador fazendo 10 flexões em 20 segundos, acompanhados por jovens da Polícia Militar de São Paulo, na pista de atletismo do complexo.

O termo de compromisso com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) prevê investimento de R$ 10 milhões em quatro anos para atividades de inclusão de pessoas com deficiência, com recursos do Fundo Socioambiental Caixa. Como contrapartida do CPB, o espaço passará a se chamar Centro Paraolímpico Caixa.

O acordo prevê ainda que o Centro Paraolímpico, faça anualmente a iniciação de 550 alunos com deficiência da rede pública de ensino, de 10 a 17 anos. O projeto atenderá também adultos e idosos.

Cortes de investimentos

Em geral, o cenário tem sido de corte de investimentos das empresas estatais no Esporte, inclusive da Caixa, que neste ano deixou de patrocinar 25 clubes de futebol. Esses acordos totalizavam R$ 128 milhões.

Outro corte de impacto feito pela instituição, responsável pelos maiores investimentos de estatais em 2018, foi na área de corridas de rua, projetos sociais e eventos pontuais, que havia recebido R$ 31 milhões no ano passado.

Permanecem até 2020 os patrocínios da Caixa ao próprio Comitê Paralímpico do Brasil (R$ 20 milhões anuais), às confederações de atletismo (R$ 14,5 milhões) e ginástica (R$ 5,5 milhões) e às ligas de basquete masculina e feminina (R$ 8 milhões).

Algumas dessas instituições, no entanto, relatam atrasos nas verbas da Caixa. O próprio CPB recebeu neste ano verba referentes apenas até o mês de março.

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